É um pouco extenso o texto mas vale a pena lê-lo inteiro.
Atitude é tudo!!!
Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: "Se
melhorar, estraga".
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons os seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curiosa com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: "Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo.
Como faz isso?"
Ele me respondeu : "A cada manhã ao acordar, digo para mim mesmo: Luís, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender
alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. "Certo, mas não é fácil" - argumentei.
"É fácil sim", disse-me Luís. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações. Escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Luis cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Luís mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, para variar me respondeu:
"Se melhorar, estraga".
Contou-me o que havia acontecido perguntando: Quer ver minhas cicatrizes?"
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
"A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu."
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
Você não estava com medo? - perguntei.
Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom ...
Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado.
Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era". Decidi então que tinha que fazer algo.
"O que fez?" Perguntei.
"Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: sim.
Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!"
Entre risadas lhes disse: "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto."
Luís sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças a sua atitude.
Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente. Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
Agora você tem duas opções:
1. Ler esta mensagem e guardá-la em alguma pasta ou,
2. Transmiti-la aos seus amigos para que possam tirar conclusões e repassá-la a outras pessoas.
Eu particularmente escolhi te abençoar com esta mensagem no dia de hoje!
Faça sua escolha e SEJA FELIZ!!!
Uma seleção daqueles e-mails que você recebe de amigos, colegas de trabalho, chefes, parentes, etc...
quarta-feira, outubro 23, 2002
terça-feira, outubro 22, 2002
ATRASO
Em Londres um pub está fazendo sucesso porque instalou para seus clientes uma cabine telefônica com uma sonorização peculiar: enquanto a pessoa fala ao telefone, pode acessar o som de um congestionamento, com muito buzinaço.
Ou pode acessar o som de um ambiente de escritório. Toda essa parafernália é para que quem esteja do outro lado da linha não identifique o som do bar.
Assim, o "bebum" pode dar uma desculpa esfarrapada e chegar em casa sem levar broncas, afinal, trabalhou até tarde, o coitado, e ainda por cima ficou preso num engarrafamento. Essa cabine telefônica com efeitos especiais só vem demonstrar que os bares andam muito moderninhos, mas os casamentos continuam parados no tempo, mesmo na vanguardista Inglaterra.
"Só vou se você for" segue na moda. Enquanto isso a hipocrisia deita e rola.
Muitas pessoas ainda têm uma idéia convencional do casamento: encaminham-se para o altar como quem se encaminha para o supermercado em busca de um produto pronto, industrializado, com um rótulo que fornece instruções sobre sua utilidade, e parece que a primeira instrução é: nenhum dos dois têm o direito de se divertir sozinho ou com os amigos, a menos que o cônjuge esteja junto.
Não é de estranhar que os prazos de validade do amor andem cada vez mais curtos. Não há paixão que resista ao grude. Não há paciência que resista à patrulha. Não há grande amor que prescinda de outras amizades. Sair sozinho para beber com os amigos deveria ser um dos dez mandamentos para uma união estável, valendo para ambos os sexos.
Quem não gosta de bar pode substituir por futebol, cinema, shows, sinuca, saraus ou o que os suplementos culturais sugerirem. E não perca tempo lamentando por aquele que vai ficar em casa. Provavelmente ele vai se divertir: ouvir música, ver televisão, ler livros, abrir um vinho, tomar um banho de duas horas, navegar na internet, dormir cedinho, tudo isso também é um programaço.
Quem não sabe ficar sozinho não pode casar, sob pena de transformar o matrimônio num presídio para dois. Tem muita coisa em Londres que eu gostaria de ter aqui: parques mais bem cuidados, mais livrarias, mais respeito à individualidade, melhor transporte público, prédios mais charmosos. Só dispensaria o clima e esse pub pra lá de vitoriano, onde pessoas adultas são incentivadas a inventar um álibi para justificar um atraso.
Atraso é ter que mentir para que o outro não perceba que você está feliz.
Autor Anônimo
Em Londres um pub está fazendo sucesso porque instalou para seus clientes uma cabine telefônica com uma sonorização peculiar: enquanto a pessoa fala ao telefone, pode acessar o som de um congestionamento, com muito buzinaço.
Ou pode acessar o som de um ambiente de escritório. Toda essa parafernália é para que quem esteja do outro lado da linha não identifique o som do bar.
Assim, o "bebum" pode dar uma desculpa esfarrapada e chegar em casa sem levar broncas, afinal, trabalhou até tarde, o coitado, e ainda por cima ficou preso num engarrafamento. Essa cabine telefônica com efeitos especiais só vem demonstrar que os bares andam muito moderninhos, mas os casamentos continuam parados no tempo, mesmo na vanguardista Inglaterra.
"Só vou se você for" segue na moda. Enquanto isso a hipocrisia deita e rola.
Muitas pessoas ainda têm uma idéia convencional do casamento: encaminham-se para o altar como quem se encaminha para o supermercado em busca de um produto pronto, industrializado, com um rótulo que fornece instruções sobre sua utilidade, e parece que a primeira instrução é: nenhum dos dois têm o direito de se divertir sozinho ou com os amigos, a menos que o cônjuge esteja junto.
Não é de estranhar que os prazos de validade do amor andem cada vez mais curtos. Não há paixão que resista ao grude. Não há paciência que resista à patrulha. Não há grande amor que prescinda de outras amizades. Sair sozinho para beber com os amigos deveria ser um dos dez mandamentos para uma união estável, valendo para ambos os sexos.
Quem não gosta de bar pode substituir por futebol, cinema, shows, sinuca, saraus ou o que os suplementos culturais sugerirem. E não perca tempo lamentando por aquele que vai ficar em casa. Provavelmente ele vai se divertir: ouvir música, ver televisão, ler livros, abrir um vinho, tomar um banho de duas horas, navegar na internet, dormir cedinho, tudo isso também é um programaço.
Quem não sabe ficar sozinho não pode casar, sob pena de transformar o matrimônio num presídio para dois. Tem muita coisa em Londres que eu gostaria de ter aqui: parques mais bem cuidados, mais livrarias, mais respeito à individualidade, melhor transporte público, prédios mais charmosos. Só dispensaria o clima e esse pub pra lá de vitoriano, onde pessoas adultas são incentivadas a inventar um álibi para justificar um atraso.
Atraso é ter que mentir para que o outro não perceba que você está feliz.
Autor Anônimo
quinta-feira, outubro 10, 2002
DECLARAÇÃO DE AMOR PARA AS MULHERES
(Única espécime 99% perfeita e vejam porque não é 100%)
Texto de Sérgio Gonçalves - redator da Loducca, publicado no
jornal da agência.
Se uma memória restou das festinhas e reuniões familiares da
minha infância foi a divisão sexual entre as pessoas:
mulheres de um lado, homens do outro.
Não sei se hoje isso ainda ocorre. Sou anti-social a ponto de
não freqüentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que
não me credencia a emitir juízo.
Mas era assim que a coisa rolava naqueles tempos.
Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito,
estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto
observando tudo.
Bom, rapidinho verifiquei que o apartheid sexual ia muito
além das diferenças anatômicas. A fronteira era determinada
pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: do lado masculino imperava o embate das comparações
e disputas.
Meu carro é mais potente, minha TV é mais moderna, meu
salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, o meu
time é mais forte, eu dou 3 por noite e outras cascatas
típicas da macheza latina. Já do lado oposto, respirava-se
outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir.
Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma
falta de cerimônia que me deliciava.
Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como fofoca.
Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e
irrestrita paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil.
Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, freqüentando
e levando bomba no bê-á-bá da vida, as mulheres já chegam
na metade do segundo grau. Qualquer menina de 2 ou 3 anos já
tem preocupações de ordem prática.
Ela brinca de casinha e aprende a dar um pouco de ordem nas
coisas. Ela pede uma bonequinha que chama de filha e da qual
cuida, instintivamente, como
qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma
idéia muito clara do que vem a ser isso. Em outras palavras,
ela já chega sabendo. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino
dessa idade brincando de executivo? Já ouviu falar de algum
moleque fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou
um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega
da declaração do Imposto de Renda? Não, nunca viram e nem
verão.
Porque o homem nasce, vive e morre uma existência juvenil. O
que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.
E aí reside a maior diferença: o que para as meninas é treino
para a vida,para os meninos é fantasia, é competição. É fuga.
Falo sem o menor pudor. Sou direto. Sou assim. Todo homem é
assim. Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me
considerei um privilegiado.
Sempre consegui enxergar a beleza física feminina mesmo onde,
segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque toda mulher é linda. Se não no todo, pelo menos em
algum detalhe. É só saber olhar. Todas têm sua graça.
E embora contaminado pela irreversível herança genética que
me faz idolatrar os ícones de cafajestismo, sempre me
apaixonei perdidamente por todas as incautas que se
aproximaram de mim. Incautas não por serem ingênuas, mas
por acreditarem.
PORQUE TODA MULHER ACREDITA FIRMEMENTE NA POSSIBILIDADE DO
HOMEM IDEAL.
E esse é o seu único defeito.
(Única espécime 99% perfeita e vejam porque não é 100%)
Texto de Sérgio Gonçalves - redator da Loducca, publicado no
jornal da agência.
Se uma memória restou das festinhas e reuniões familiares da
minha infância foi a divisão sexual entre as pessoas:
mulheres de um lado, homens do outro.
Não sei se hoje isso ainda ocorre. Sou anti-social a ponto de
não freqüentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que
não me credencia a emitir juízo.
Mas era assim que a coisa rolava naqueles tempos.
Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito,
estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto
observando tudo.
Bom, rapidinho verifiquei que o apartheid sexual ia muito
além das diferenças anatômicas. A fronteira era determinada
pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: do lado masculino imperava o embate das comparações
e disputas.
Meu carro é mais potente, minha TV é mais moderna, meu
salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, o meu
time é mais forte, eu dou 3 por noite e outras cascatas
típicas da macheza latina. Já do lado oposto, respirava-se
outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir.
Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma
falta de cerimônia que me deliciava.
Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como fofoca.
Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e
irrestrita paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil.
Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, freqüentando
e levando bomba no bê-á-bá da vida, as mulheres já chegam
na metade do segundo grau. Qualquer menina de 2 ou 3 anos já
tem preocupações de ordem prática.
Ela brinca de casinha e aprende a dar um pouco de ordem nas
coisas. Ela pede uma bonequinha que chama de filha e da qual
cuida, instintivamente, como
qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma
idéia muito clara do que vem a ser isso. Em outras palavras,
ela já chega sabendo. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino
dessa idade brincando de executivo? Já ouviu falar de algum
moleque fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou
um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega
da declaração do Imposto de Renda? Não, nunca viram e nem
verão.
Porque o homem nasce, vive e morre uma existência juvenil. O
que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.
E aí reside a maior diferença: o que para as meninas é treino
para a vida,para os meninos é fantasia, é competição. É fuga.
Falo sem o menor pudor. Sou direto. Sou assim. Todo homem é
assim. Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me
considerei um privilegiado.
Sempre consegui enxergar a beleza física feminina mesmo onde,
segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque toda mulher é linda. Se não no todo, pelo menos em
algum detalhe. É só saber olhar. Todas têm sua graça.
E embora contaminado pela irreversível herança genética que
me faz idolatrar os ícones de cafajestismo, sempre me
apaixonei perdidamente por todas as incautas que se
aproximaram de mim. Incautas não por serem ingênuas, mas
por acreditarem.
PORQUE TODA MULHER ACREDITA FIRMEMENTE NA POSSIBILIDADE DO
HOMEM IDEAL.
E esse é o seu único defeito.
quarta-feira, outubro 09, 2002
Corretior di testio do çeu Creysson
Peguem um texto com 'muitos erros', tipo Machado de Assis, copie, clique no link abaixo, cole no correto e pronto: assim é que se fala!
http://www.rjcorrea.com.br/scripts/javascript/seu_creysson.htm
http://www.rjcorrea.com.br/scripts/javascript/seu_creysson.htm
sábado, outubro 05, 2002
Todos aos lados de uma mesma história devem ser vistos... []´s
Opinião Antônio Ermírio de Moraes sobre Lula
Folha - O que o Sr. achou da decisão do empresário Eugênio Staub de declarar seu voto ao Lula?
Antônio Ermírio de Moraes - Eu não tenho nada contra ele votar no Lula. Só não concordo com o fato de Eugênio Staub chamar o Lula de estadista. Isso é até uma injustiça com os estadistas que nós tivemos neste país. Ele pode votar em quem quiser, mas o Lula está longe de ser um estadista. Tem muitos empresários agora que, ao verem que o Lula está praticamente eleito no primeiro turno, estão mudando o voto. Eu vou votar no Serra mesmo que chegue no último lugar. Ele pode chegar até atrás do Ciro, mas eu vou votar nele. Isso é uma questão de princípio. Eu não sou vira-casaca nem oportunista.
Folha - Staub chamou o Lula de estadista por considerá-lo o único nome capaz de aglutinar governo, empresários e trabalhadores em torno de um projeto para o país.
Ermírio de Moraes - Só o tempo dirá. O Fernando Henrique é um estadista e não conseguiu. Não conseguiu nem fazer a reforma da previdência. E por quê? Porque o Congresso não deixa. A reforma da Previdência precisa ser aprovada no Congresso. Você acha que o Lula terá a maioria no Congresso?
Folha - Como o sr. imagina o governo Lula, caso ele vença?
Ermírio de Moraes - Eu não imagino nada. Só peço a Deus que, se ele for eleito, que o ilumine para governar o Brasil. O Brasil precisa de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões por ano de dinheiro externo. Será que esse dinheiro virá? Se você precisa de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões por ano e esse dinheiro não vem, o que vai acontecer? O dólar vai explodir, a inflação vai explodir, e aí você terá um problema sério pela frente.
Folha - Uma crítica que o Eugênio Staub faz é que o PSDB não ouve os empresários. O sr. concorda?
Ermírio de Moraes - Será que o Eugênio Staub não percebeu que os empresários não são ouvidos em lugar nenhum?
Folha - Staub diz também que o PT ouve mais os empresários.
Ermírio de Moraes - Espera o Lula ser eleito. Esse papo antes da eleição é uma coisa. Quero ver depois das eleições. Eu trabalho há 53 anos e nunca fui ouvido nesse país. Tudo que fiz foi por vontade própria, por acreditar no Brasil, muito mais do que eles, políticos.
Folha - O sr. acredita numa reação da candidatura Serra?
Ermírio de Moraes - É muito difícil. Quanto tempo nós já temos da campanha? Todo mundo dizia que, quando entrasse a campanha na TV, a candidatura do Serra iria crescer. E não cresceu. Uma coisa precisa ser dita. O marqueteiro do Lula é excelente. Deus queira que o Lula possa fazer aquilo que ele prometeu na campanha. O Brasil já está muito sofrido. Espero que o governo dele seja iluminado por Deus. O que vai acontecer é que, num governo Lula, o Primeiro Mundo vai olhar para o Brasil com desconfiança. São anos, anos e anos a favor dos sem-terra e contra o capital estrangeiro.
Folha - O sr. pretende ter algum encontro com Fernando Henrique para discutir a sucessão?
Ermírio de Moraes - Não, o destino dele está traçado. Depois, se ele quiser vir tomar um cafezinho no meu escritório, será um prazer. O escritório dele ficará ao lado do meu. O Fernando Henrique foi um presidente que botou o Brasil lá em cima. Ele é considerado por todos. Só com o Bush que ele não conseguiu um relacionamento assim tão aberto.
Folha -O sr. não acredita numa coligação do PT com o PSDB? Isso, num eventual governo do PT, não poderia injetar otimismo na economia?
Ermírio de Moraes - É muito difícil essa coligação. O grande problema são os radicais dentro do próprio PT.
Folha - O sr. não acha que o PT pode ter mudado? O ser não acredita no "Lulinha paz e amor"?
Ermírio de Moraes - Ah, que é isso? Meu pai dizia que um homem, após os 20 anos, não muda de caráter. Eu acredito piamente no conselho do meu pai. Tudo bem. Só espero que, se for eleito, ele faça um bom governo.
Folha - O sr. guarda algum ressentimento do governo Fernando Henrique? O sr. perdeu a Vale do Rio Doce na privatização?
Ermírio de Moraes - Não fiquei ressentido por causa disso. São regras do jogo. O outro grupo ofereceu melhores condições. Um candidato ao governo do Estado de São Paulo [ele se refere ao candidato Paulo Maluf, que não trata pelo nome" disse recentemente, querendo atingir o governador Geraldo Alckmin, que nós recebemos a CPFL de graça. Isso é uma tremenda idiotice desse suposto candidato ao governo do Estado de São Paulo. Nós concorremos com quatro grupos estrangeiros e ganhamos a CPFL com 70% de ágio. Agora, vou processar essa declaração dele? Não, não interessa. Não vou perder tempo com isso, até porque nossa Justiça também anda de bicicleta quebrada e com o pneu furado.
Folha - O Lula não pode ser sério e competente?
Ermírio de Moraes - O problema é que ele nunca trabalhou na vida. O que ele fez até hoje? Quem o sustentou nos últimos 20 anos? Eu trabalho há 53 anos e nunca vi o Lula trabalhar.
Folha - O sr. teme que, caso Lula vença as eleições, que 800 mil empresários deixem o país, como afirmou o empresário Mário Amato, em 1989?
Ermírio de Moraes - Não, hoje há um grau maior de entendimento no país. Aquilo foi um desespero do meu amigo Mário Amato. Acho que hoje ele não faria uma afirmativa dessa. Só espero que eles [do PT] tenham preparo para dirigir um país complexo como Brasil.
Opinião Antônio Ermírio de Moraes sobre Lula
Folha - O que o Sr. achou da decisão do empresário Eugênio Staub de declarar seu voto ao Lula?
Antônio Ermírio de Moraes - Eu não tenho nada contra ele votar no Lula. Só não concordo com o fato de Eugênio Staub chamar o Lula de estadista. Isso é até uma injustiça com os estadistas que nós tivemos neste país. Ele pode votar em quem quiser, mas o Lula está longe de ser um estadista. Tem muitos empresários agora que, ao verem que o Lula está praticamente eleito no primeiro turno, estão mudando o voto. Eu vou votar no Serra mesmo que chegue no último lugar. Ele pode chegar até atrás do Ciro, mas eu vou votar nele. Isso é uma questão de princípio. Eu não sou vira-casaca nem oportunista.
Folha - Staub chamou o Lula de estadista por considerá-lo o único nome capaz de aglutinar governo, empresários e trabalhadores em torno de um projeto para o país.
Ermírio de Moraes - Só o tempo dirá. O Fernando Henrique é um estadista e não conseguiu. Não conseguiu nem fazer a reforma da previdência. E por quê? Porque o Congresso não deixa. A reforma da Previdência precisa ser aprovada no Congresso. Você acha que o Lula terá a maioria no Congresso?
Folha - Como o sr. imagina o governo Lula, caso ele vença?
Ermírio de Moraes - Eu não imagino nada. Só peço a Deus que, se ele for eleito, que o ilumine para governar o Brasil. O Brasil precisa de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões por ano de dinheiro externo. Será que esse dinheiro virá? Se você precisa de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões por ano e esse dinheiro não vem, o que vai acontecer? O dólar vai explodir, a inflação vai explodir, e aí você terá um problema sério pela frente.
Folha - Uma crítica que o Eugênio Staub faz é que o PSDB não ouve os empresários. O sr. concorda?
Ermírio de Moraes - Será que o Eugênio Staub não percebeu que os empresários não são ouvidos em lugar nenhum?
Folha - Staub diz também que o PT ouve mais os empresários.
Ermírio de Moraes - Espera o Lula ser eleito. Esse papo antes da eleição é uma coisa. Quero ver depois das eleições. Eu trabalho há 53 anos e nunca fui ouvido nesse país. Tudo que fiz foi por vontade própria, por acreditar no Brasil, muito mais do que eles, políticos.
Folha - O sr. acredita numa reação da candidatura Serra?
Ermírio de Moraes - É muito difícil. Quanto tempo nós já temos da campanha? Todo mundo dizia que, quando entrasse a campanha na TV, a candidatura do Serra iria crescer. E não cresceu. Uma coisa precisa ser dita. O marqueteiro do Lula é excelente. Deus queira que o Lula possa fazer aquilo que ele prometeu na campanha. O Brasil já está muito sofrido. Espero que o governo dele seja iluminado por Deus. O que vai acontecer é que, num governo Lula, o Primeiro Mundo vai olhar para o Brasil com desconfiança. São anos, anos e anos a favor dos sem-terra e contra o capital estrangeiro.
Folha - O sr. pretende ter algum encontro com Fernando Henrique para discutir a sucessão?
Ermírio de Moraes - Não, o destino dele está traçado. Depois, se ele quiser vir tomar um cafezinho no meu escritório, será um prazer. O escritório dele ficará ao lado do meu. O Fernando Henrique foi um presidente que botou o Brasil lá em cima. Ele é considerado por todos. Só com o Bush que ele não conseguiu um relacionamento assim tão aberto.
Folha -O sr. não acredita numa coligação do PT com o PSDB? Isso, num eventual governo do PT, não poderia injetar otimismo na economia?
Ermírio de Moraes - É muito difícil essa coligação. O grande problema são os radicais dentro do próprio PT.
Folha - O sr. não acha que o PT pode ter mudado? O ser não acredita no "Lulinha paz e amor"?
Ermírio de Moraes - Ah, que é isso? Meu pai dizia que um homem, após os 20 anos, não muda de caráter. Eu acredito piamente no conselho do meu pai. Tudo bem. Só espero que, se for eleito, ele faça um bom governo.
Folha - O sr. guarda algum ressentimento do governo Fernando Henrique? O sr. perdeu a Vale do Rio Doce na privatização?
Ermírio de Moraes - Não fiquei ressentido por causa disso. São regras do jogo. O outro grupo ofereceu melhores condições. Um candidato ao governo do Estado de São Paulo [ele se refere ao candidato Paulo Maluf, que não trata pelo nome" disse recentemente, querendo atingir o governador Geraldo Alckmin, que nós recebemos a CPFL de graça. Isso é uma tremenda idiotice desse suposto candidato ao governo do Estado de São Paulo. Nós concorremos com quatro grupos estrangeiros e ganhamos a CPFL com 70% de ágio. Agora, vou processar essa declaração dele? Não, não interessa. Não vou perder tempo com isso, até porque nossa Justiça também anda de bicicleta quebrada e com o pneu furado.
Folha - O Lula não pode ser sério e competente?
Ermírio de Moraes - O problema é que ele nunca trabalhou na vida. O que ele fez até hoje? Quem o sustentou nos últimos 20 anos? Eu trabalho há 53 anos e nunca vi o Lula trabalhar.
Folha - O sr. teme que, caso Lula vença as eleições, que 800 mil empresários deixem o país, como afirmou o empresário Mário Amato, em 1989?
Ermírio de Moraes - Não, hoje há um grau maior de entendimento no país. Aquilo foi um desespero do meu amigo Mário Amato. Acho que hoje ele não faria uma afirmativa dessa. Só espero que eles [do PT] tenham preparo para dirigir um país complexo como Brasil.
quinta-feira, outubro 03, 2002
Por Guilherme
Abra com o volume ligado... eu ri muito cara....
http://www.primoweb.com.br/pops/site/anima/ios2.htm
Abra com o volume ligado... eu ri muito cara....
http://www.primoweb.com.br/pops/site/anima/ios2.htm
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